DESMANCHO
Desmancho
Bocados da minha infância em momentos
Guardados em sorrisos
Que me olham – estúpidos
Do outro lado do tempo.
Anos desfocados na memória que trai
A ser fiel,
A mostrar nítidas as sombras da manhã
Que nasce cinzenta.
Desmancho
Estilhaços meus que ficaram em ti
Matéria e espírito em partes iguais
Parte da minha vida que vive em mim
Em restos
Sobras do passado, do que fui.
Ainda sou, aquilo, que hoje
Aqui
Desmancho.
Bocados da minha infância em momentos
Guardados em sorrisos
Que me olham – estúpidos
Do outro lado do tempo.
Anos desfocados na memória que trai
A ser fiel,
A mostrar nítidas as sombras da manhã
Que nasce cinzenta.
Desmancho
Estilhaços meus que ficaram em ti
Matéria e espírito em partes iguais
Parte da minha vida que vive em mim
Em restos
Sobras do passado, do que fui.
Ainda sou, aquilo, que hoje
Aqui
Desmancho.
5 comentários:
Quem assim desmancha muito cria!
Sobras do passado? Estou já com saudades do resto futuro - aqui.
Por acaso passei aqui.
Por acaso li.
Definitivamente rendido
Bem hajas MC
Ricardo P.
Um brinde, bem estridente, à poesia.
Abraço.
Desmancho....faz-me lembrar os dois que tive! Aconteceu por qualquer acaso, não sei..
Graças a Deus tu nasceste... e ainda bem pois teria perdido (além de outros atributos) uma talentosa poetisa...
Continua! Adoro os teus poemas!
Já quando eras pequenina e te punhas á janela a olhar para a lua .........
Nunca desmanches a tua infância, pois ela é o começo,é a base é a inocência é a aprendizagem é a "liberdade" e só quando a tiveres compreendido e aceitado é que podes crescer e ter paz.
Nunca mudes, e continua sempre a guardar os bocados da tua infãncia com sorrisos malandros... e continua a escrever!
beijinhos grandes da mana que te adora
Tita
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